DETETIVE - ELEIÇÕES
Eu acuso:
Dona Marta na sala de imprensa com o candelabro
Srta. Cássia na biblioteca com o megafone
Prof. Giba no palanque com a faca
Cel. Ferrarini no camburão com o revólver
Apolinário no viaduto de ponta-cabeça
Sabe aquele texto genial que você viu em algum lugar da internet e não lembra? Provavelmente não foi aqui.
24.9.04
22.9.04
TRABALHAR MAIS PENSAR MENOS TRABALHAR
Vírgulas fazem bastante diferença.* Mas zeros fazem muito mais diferença, se dispostos antes das vírgulas do seu contra-cheque.
Quanto mais zeros, menos você precisa trabalhar. Ou pensar. Mas é aquele pensar-trabalhar, o pensar que dá trabalho. Já o pensar filosófico também dá trabalho, mas quando se propõe a ser prático pode gerar economia de trabalho.
Isso tudo foi só pra falar que eu acho que estou trabalhando demais. E pensando de menos. As duas últimas semanas foram bastante estressantes. Sabe quando você chega bem tarde em casa, moído, quer dormir e não consegue? Quando acorda no meio da noite e não dorme mais, de tão pilhado? Quando não dá tempo nem de ir ao futebol semanal para aliviar a tensão (+ cervejinha básica pós-peleja)? E quando consegue ir, não faz nenhum gol?
Nessas madrugadas em claro, descobri que a TV Cultura transmite palestras sobre filosofia às 6 da manhã. Que a trilogia StarWars em DVD podia ter chegado alguns dias antes. Que pizza requentada no microondas com requeijão não é muito digestiva. E que a filosofia ainda não dimensionou/compreendeu a realidade virtual, onde uns são tão importantes quanto... zeros.
* Que o diga quem recebe e-mails sem pontuação e gasta mais tempo para decifrá-los do que para entender uma poesia concreta.
Vírgulas fazem bastante diferença.* Mas zeros fazem muito mais diferença, se dispostos antes das vírgulas do seu contra-cheque.
Quanto mais zeros, menos você precisa trabalhar. Ou pensar. Mas é aquele pensar-trabalhar, o pensar que dá trabalho. Já o pensar filosófico também dá trabalho, mas quando se propõe a ser prático pode gerar economia de trabalho.
Isso tudo foi só pra falar que eu acho que estou trabalhando demais. E pensando de menos. As duas últimas semanas foram bastante estressantes. Sabe quando você chega bem tarde em casa, moído, quer dormir e não consegue? Quando acorda no meio da noite e não dorme mais, de tão pilhado? Quando não dá tempo nem de ir ao futebol semanal para aliviar a tensão (+ cervejinha básica pós-peleja)? E quando consegue ir, não faz nenhum gol?
Nessas madrugadas em claro, descobri que a TV Cultura transmite palestras sobre filosofia às 6 da manhã. Que a trilogia StarWars em DVD podia ter chegado alguns dias antes. Que pizza requentada no microondas com requeijão não é muito digestiva. E que a filosofia ainda não dimensionou/compreendeu a realidade virtual, onde uns são tão importantes quanto... zeros.
* Que o diga quem recebe e-mails sem pontuação e gasta mais tempo para decifrá-los do que para entender uma poesia concreta.
1.9.04
ADIANDO CASAMENTO e FILHOS
Namorando a 5 anos, eu e minha Preta já comparecemos a inúmeros casamentos. O nosso, por enquanto, ainda é uma incógnita. Eu até queria casar este ano (traje preto do Batman). Mas dona Michelle achou que ficaria muito corrido, então ficou para o ano que vem. Até lá, vamos fazendo pesquisa de mercado. A Mi fica de olho nos espaços, decoração, capacidade, vestidos e o buffet. Eu, nas bebidas.
Aquele era o nosso 24º casamento. Eu não conhecia muita gente além da noiva, filha de um amigo do meu pai, e alguns outros amigos dele. A cerimônia religiosa só teve maus momentos. O padre leu um texto dizendo que a mulher ideal deve ser um ornamento da casa (ipsis literis): bela, calada e de alegria contagiante. O daminho de honra chorou a cerimônia inteira e não entregou as alianças.
A salvação astral da festa aconteceu quando uma moleca de 6 anos, lindinha, cabelos e idéias encaracolados, encostou na nossa mesa e se apresentou. Apaixonei na hora. Como bons animadores infantis, eu e a Michelle fomos pegando a confiança dela, conversando sobre a escolinha, os amigos etc. Ela gostava de Karnak (!), da Pitty (ok, é rock) e da Ivete Sangalo (bom, ela só tem 6 anos). Depois de quase dez minutos de bate-papo, ela foi resgatada pela mãe, à revelia. Ela pedia, já ao longe, pra mandar um e-mail, soletrando seu endereço.
Eu já estava um pouco assustado com a precocidade tecnológica na vida das crianças de hoje. Cinco minutos depois, ela chega correndo: "Oi, você está no Orkut? Me adiciona!". E precisava perguntar?
Namorando a 5 anos, eu e minha Preta já comparecemos a inúmeros casamentos. O nosso, por enquanto, ainda é uma incógnita. Eu até queria casar este ano (traje preto do Batman). Mas dona Michelle achou que ficaria muito corrido, então ficou para o ano que vem. Até lá, vamos fazendo pesquisa de mercado. A Mi fica de olho nos espaços, decoração, capacidade, vestidos e o buffet. Eu, nas bebidas.
Aquele era o nosso 24º casamento. Eu não conhecia muita gente além da noiva, filha de um amigo do meu pai, e alguns outros amigos dele. A cerimônia religiosa só teve maus momentos. O padre leu um texto dizendo que a mulher ideal deve ser um ornamento da casa (ipsis literis): bela, calada e de alegria contagiante. O daminho de honra chorou a cerimônia inteira e não entregou as alianças.
A salvação astral da festa aconteceu quando uma moleca de 6 anos, lindinha, cabelos e idéias encaracolados, encostou na nossa mesa e se apresentou. Apaixonei na hora. Como bons animadores infantis, eu e a Michelle fomos pegando a confiança dela, conversando sobre a escolinha, os amigos etc. Ela gostava de Karnak (!), da Pitty (ok, é rock) e da Ivete Sangalo (bom, ela só tem 6 anos). Depois de quase dez minutos de bate-papo, ela foi resgatada pela mãe, à revelia. Ela pedia, já ao longe, pra mandar um e-mail, soletrando seu endereço.
Eu já estava um pouco assustado com a precocidade tecnológica na vida das crianças de hoje. Cinco minutos depois, ela chega correndo: "Oi, você está no Orkut? Me adiciona!". E precisava perguntar?
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