O PINTOR
Jurandir não era de mentir. Era de sorrir.
Trabalhava cantando, de manhãzinha até a hora de partir. O preço combinado pro serviço lá em casa era o mínino que ele podia admitir. Mas não era isso que o impedia de dormir. A banca de frutas que sua mulher tinha na calçada da Avenida Paulista estava pra falir.
Ela não queria desistir. Ele preferia não discutir. O fim dessa história ainda está por vir. Amanhã eu coleto mais material pra redigir.
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