27.10.03

O DIA EM QUE EU CHAMEI A LUCIANA GIMENEZ DE VACA

E ela sorriu. Não sei se por fineza ou porque não ouviu direito. O que você acha?

Tarde nublada. Estávamos eu, meu dupla e meu chefe no quiosque do café no pátio da firma (chamar aquilo de boulevard é muita viadagem). Filosofávamos sobre assuntos diversos, quando surge uma mulher que, de longe, já chamava a atenção. Nos calamos para acompanhar com exclusividade o doce balanço de tanta sensualidade. Ela saía da lanchonete acompanhada por 2 jornalistas. à medida que ela foi chegando mais perto, deu pra reconhecer. Em alguns segundos, Luciana Gimenez passaria a poucos metros de nós.

Me deu um estalo e eu quebrei o silêncio, gritando baixinho (se isso é possível):

- Sua vaaaaaaca!

Silêncio total. Das plantas do jardim ao visor da caixa registradora, todo mundo que estava ali foi conferir a reação dela. Ela continuou andando. Câmera lenta. Um passo, dois passos, tr... OLHOU! E sorriu. Aí, todo mundo virou pra mim.

E eu "continuei contando minha história":
- Daí ela chegou pra cara e falou "vaca é a sua a mãe"...

Meu dupla, meu chefe, as plantas, ninguém entendeu nada. Inclusive ela, pra não perder o costume.

Nenhum comentário: